O Sporting empatou, 1-1, diante do Braga, no último domingo, dia 3 de setembro. Os leões estiveram a vencer até ao minuto 78′, com golo de Pedro Gonçalves, mas Álvaro Djaló, de livre direto, empatou a contenda. Para Tiago Fernandes, antigo treinador do Sporting, Rúben Amorim pode ter tido ‘culpas’ no cartório.
“Nos primeiros trinta minutos o Sporting entrou dominador, a jogar no meio -campo ofensivo, a circular a bola com qualidade de pé para pé e a procurar desequilíbrios pelo corredores laterais, onde o Braga tinha menos jogadores a criar oposição”, começou por dizer, ao jornal A Bola.
“O Sporting tentava encontrar o perigo nesses espaços que a equipa da casa concedia, especialmente em movimentos circulares do avançado sueco Viktor Gyokeres, sempre preparado para atacar os espaços e a fazer baixar a linha defensiva do Braga, numa primeira parte equilibrada, sem grandes oportunidades de golo, se bem que o Sporting, quando conseguiu colocar Pedro Gonçalves com uma bola em zona de finalização, foi eficaz”, acrescentou.
“Na segunda parte, o Braga entrou mais forte do que o Sporting, com mais velocidade no jogo, mais dinâmica e Rúben Amorim nas quatro substituições que fez contra as três do Braga ficou a perder em termos de qualidade de jogo, pois o Sporting não conseguia ter bola, perdia muitos duelos e acabou por sofrer um golo na marcação de um livre direto por Álvaro Djaló, num golo de belo efeito em que Adán nada poderia fazer”, fez saber.
“Com as substituições o Sporting baixou o ritmo do jogo e a qualidade; o Braga cresceu e o empate ajusta-se ao que se passou durante os 90 minutos”, admitiu Tiago Fernandes, que ainda falou de Iván Fresneda: “na direita para criar desequilíbrios e encontrar situações de finalização no último terço, com cruzamentos de qualidade, mas os jogadores que entraram no Sporting não o fizeram muito bem e acabaram por não dar consistência e dinâmica à equipa”.
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